sexta-feira, 29 de abril de 2016
VENEZUELA REFERENDO REVOGATÓRIO DE NICOLAS MADURO
Primeiramente é importantíssimo destacar a omissão sobre a cobertura de um momento tão importante que esta ocorrendo no país vizinho ao nosso, a mídia nada, ou muito pouco, noticia sobre o referendo revogatório de Nicolas Maduro e a MISERABILIDADE da população venezuelana.
Em junho de 2004, após a oposição entregar o número suficiente de assinaturas para requerer o referendo, em um processo de validação de assinaturas que foram postas em dúvida pelo CNE, foi dada a largada para a campanha rumo ao referendo.
E em agosto de 2004, Chávez vencia o primeiro referendo revogatório da história da Venezuela.
O referendo pode ser solicitado uma vez que o presidente tenha cumprido ao menos metade do seu mandato, o que no caso do atual presidente Nicolas Maduro ocorreu em 19 de abril deste ano.
Para remover Maduro em um referendo, é necessário o apoio de 7.587.532 eleitores (número de votos com os quais foi eleito) mais um. Além disso, exige-se a participação de pelo menos 25% dos inscritos no registro eleitoral.
Se o referendo acontecer depois de 9 de janeiro de 2017 e Maduro perder, a Constituição prevê que o vice-presidente assuma o cargo.
Para o líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles:
- O referendo revogatório contra o presidente Nicolas Maduro poderia ocorrer entre novembro e dezembro deste ano, se houver um país mobilizado, que souber impor meios democráticos para forçar o governo a aceitar o referendo como um mecanismo constitucional, estaríamos falando de uma votação no final de novembro, início de dezembro".
Capriles ainda ressaltou que o referendo revogatório é:
"um mecanismo para evitar o colapso social", ante o descontentamento crescente entre os venezuelanos, que padecem de uma severa escassez de produtos básicos, cortes de água e eletricidade, uma inflação de 180% (2015), e uma violência endêmica.
Pelo visto Nicolas Maduro não terá o mesmo destino que Hugo Chávez em 2004, de acordo com informações obtidas diretamente da Venezuela os dias do Governo de Nicolas Maduro estão contados, fatalmente cairá de “maduro”.
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